ivemos atualmente uma das piores crises financeiras das últimas décadas. Esta crise, já intitulada por muitos como a “Grande recessão”, foi precipitada pela falência do banco *Lehman Brothers* dos Estados Unidos da América, em 2008. A Islândia foi o primeiro país a declarar bancarrota, o que levou a comunidade internacional a perceber que nenhuma instituição, independentemente do seu tipo, é grande demais para fracassar.
Todos nós ouvimos, quase diariamente, falar da crise da dívida portuguesa que precipitou a intervenção da ‘troika’, da crise da moeda única, das revoltas e tumultos sociais. A falta de informação clara e inequívoca pelos meios de comunicação sobre a essência destes acontecimentos, tornou necessário que um grupo de portugueses se unisse, e, trabalhando em conjunto, desse início ao projeto intitulado “Documentário AURORA”."
"O primeiro capítulo desta série documental foi lançado no passado dia 5 de dezembro e é intitulado de “O dinheiro à grande e à Portuguesa”. Neste primeiro capítulo é explicado o paradigma económico do sistema monetário na sua essência. A partir deste ponto, o espetador entenderá como as políticas monetárias atuais estão, à partida, condenadas ao fracasso. Esperar que “a mão invisível” dos mercados corrija os problemas que por ela foram criados é contraditório. O povo diz que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os problemas”, e enquanto não interiorizarmos esta realidade, não nos será possível evoluir pacificamente para um novo paradigma."
"Neste segundo capítulo é sugerido um novo caminho para a economia em portugal. Na primeira parte trata dos processos de decisão baseados no modelo científico. Na segunda parte trata da nova economia chamada "Economia Baseada nos Recursos" que é explicada em traços gerais, estabelecendo uma comparação com a economia atual."
"Neste capítulo é explicado o paradigma político de Portugal bem como o fracasso da Democracia Representativa e da presente organização do poder. A partir deste ponto, é exposto um novo método de decisão baseado na lógica e no saber popular. Como tal, é sugerida e fundamentada uma alternativa política, estruturada na Democracia Direta e Participada, como a solução mais exequível aos nossos dias, tendo em conta as condições técnicas e sociais que hoje possuimos. Pretende-se com este novo modelo o despertar da consciência do Povo enquanto unidade social, e também do caminho para uma eficaz e verdadeira Soberania Popular."