Tais atitudes enfureceram os imperialistas franceses. 4 anos depois de tomar o poder, foi deposto e assassinado em um golpe financiado por um cara pago pela frança que até hoje é presidente do país. Uma semana antes de morrer, declarou: ‘’você pode matar um revolucionário, mas não pode matar idéias’’."
"Poucas pessoas da esquerda conhecem Thomas Sankara. Ele, que é considerado o Che Africano por suas semelhanças com o guerrilheiro argentino (desde a boina até o fato de falar francês e a amizade com Fidel) comandou um pequeno país africano por menos de uma década, mas fez ele progredir de forma extremamente rápida. Em 1983, ele – então um capitão de 33 anos – liderou um golpe popular contra o governo do Alto Volta(antiga colônia francesa) e mudou completamente a política daquele país empobrecido. A primeira ação foi mudar o nome do país para Burkina Faso (‘’Terra dos Homens Justos’’ na língua local) para tornar o país independente e destruir o odiado passado colonial. Não só isso, mas ainda livrou o país das dívidas e da influência do FMI e do Banco Mundial. Suas políticas domésticas focaram em evitar a fome com uma reforma agrária com ênfase na autossuficiência, priorização da educação com uma campanha nacional de alfabetização, e promoção da saúde pública ao vacinar milhões de crianças contra doenças como meningite e febre amarela. Ainda fez uma ambiciosa campanha de construção de estradas e trilhas. Sankara também fez coisas maravilhosas para as mulheres. Mulheres conseguiram cargos em seu governo, que proibiu a mutilação genital, a poligamia e os casamentos forçados. Fez muito mais: encorajou-as a permanecer trabalhando e estudando mesmo se grávidas. Para combater os corruptos, Sankara chegou a instituir tribunais revolucionários e mesmo Comitês de Defesa da Revolução (baseando-se na Revolução Cubana, que ele admirava)
Tais atitudes enfureceram os imperialistas franceses. 4 anos depois de tomar o poder, foi deposto e assassinado em um golpe financiado por um cara pago pela frança que até hoje é presidente do país. Uma semana antes de morrer, declarou: ‘’você pode matar um revolucionário, mas não pode matar idéias’’."
14.07.2012
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"O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.
De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos. As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos. Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie."
03.06.2012
"Um documentário que todos os professores do mundo deveriam ver. "Grain of sand" fala sobre a luta dos professores de Oaxaca no México, país governado há mais de 70 anos pelo PRI, famoso pela corrupção e alinhamento aos interesses dos EUA . O filme trata de como a destruição da educação é um projeto articulado a partir de diretrizes internacionais. Há poucos anos, alunos, pais e professores fizeram passeatas contra a privatização das escolas técnicas, exigência do Banco Mundial e FMI. O Governo respondeu fechando-as de imediato. Quando os professores e alunos ocuparam estas escolas, foram presos e torturados em prisões de segurança máxima. Centenas de professores estão mortos ou desaparecidos no país. As políticas implementadas na educação mexicana são as mesmas que muitas vezes vemos travestidas de “modernas” em muitos Estados do Brasil. O filme proporciona excelentes discussões sobre o que representa a educação na sociedade capitalista neoliberal. O baixo nível das escolas para a população não é um produto da incompetência, mas sim da conivência para formar um geração de semi-escravos, de mão-de-obra barata. Nas palavras de Eduardo Galeano, “Este é um sistema que arrebenta tudo o que toca: destrói em pedaços; e que nos ensina que se vive para TER e que se vive para trabalhar, em vez de viver para SER”.
https://www.youtube.com/watch?v=efJ7Gt1Pkec
06.09.2011
"Premiado com o Urso de Ouro em Berlim e Melhor documentário em Havana, o filme mostra de que forma a Argentina foi saqueada pela grandes corporações, de como o governo neoliberal de Menem conseguiu levar o país a bancarrota, privatizando tudo e servindo aos interesses do FMI, Banco Mundial e OMC. Genocídio Social, a Argentina passa da condição de país “quase de 1º Mundo” para um país em que a maioria da população se torna miserável. Mortalidade infantil, desnutrição, abandono social total, endividamento externo fizeram a marca do que seria o “exemplo de neoliberalismo para o mundo”. Toda essa situação se tornou insuportável até finalmente explodir na revolta popular de 19 e 20 de dezembro de 2001."
01.08.2011
"Documentário difundido na Internet narra a história da dívida grega e enumera as responsabilidades da classe política. Um filme militante, que suscita um vivo debate.
O documentário abre com declarações de governantes gregos, do ditador Georgios Papadopoulos ao actual primeiro-ministro George Papandreou. Pelo meio tem a palavra Dominique Strauss-Kahn, presidente do FMI, que se assumiu como um “médico” para os gregos. O foco muda depois para o prelúdio da recente crise económica global e as suas origens na década de 1970. As críticas ao sistema neoliberal e a uma União Europeia desigual e perseguidora dos países periféricos vão pontuando a trama ao longo do filme, ao mesmo tempo que se vão denunciando os responsáveis pela dívida pública grega. Várias figuras importantes da cena política e sócio-economica são entrevistadas, tal como David Harvey, geógrafo e teórico social, Hugo Arias, Presidente do Comité de Análise da Dívida do Equador, Samir Amin, economista, Gerard Dumenil, economista, Éric Toussaint, presidente do Comité pela anulação da dívida do terceiro mundo, Costas Lapavitsas, economista, Alain Badiou, filósofo, Manolis Glezos, membro da Resistência grega e histórico militante da esquerda, Avi Lewis, jornalista e realizador, Fernando Solanas, realizador, e muitos outros. “Debtocracy” traça paralelos claros entre a crise económica argentina de 1999-2002 e a actual crise económica na Grécia. Além disso, o documentário sugere o caso do Equador como exemplo de uma reacção governamental alternativa ao FMI e ao Banco Mundial - uma solução sensível à justiça social e que proteja as pessoas do pagamento de um empréstimo do qual não beneficiaram. Uma das soluções apontadas para a crise grega é então a formação de uma comissão para a auditoria da dívida, tal como o Equador fez. Se a análise revelar que se trata afinal de uma dívida odiosa, então os cidadãos não poderão ser obrigados a pagá-la e por isso aquela deverá ser eliminada."
06.06.2011
"Os mitos da globalização foram incorporados em grande parte da nossa linguagem cotidiana. "Pensar globalmente" e "a economia global" fazem parte de um jargão que assume que todos nós somos parte de uma grande aldeia global, onde as fronteiras e as nacionalidades não importam mais. Mas o que é globalização? E onde está a aldeia global? Em 2001, John Pilger fez um documentário sobre "Os novos governantes do Mundo ", que estuda o impacto da globalização. Utilizou a Indonésia como o principal exemplo, um país que o Banco Mundial descreveu como um "aluno modelo", até que a sua economia "globalizada" entrou em colapso em 1998. A globalização não só tornou o mundo menor, ela também o tornou interdependente. Uma decisão de investimento tomada em Londres pode significar o desemprego de milhares na Indonésia, enquanto uma decisão de negócios tomadas em Tóquio pode criar milhares de novos empregos para os trabalhadores no nordeste da Inglaterra ..."
TRAILER
«O assunto dívida pública é censurado pela mídia mercantilista porque esta se alimenta do abjeto poder financeiro, constituído por abutres insaciáveis que devoram impiedosamente massas humanas em todo o mundo, gerando desemprego, fome e miséria. A abordagem desse assunto pelos órgãos de comunicação é parcial, distorcida e enganosa.
A Comunicação, sem qualquer escrúpulo com o seu fundamental papel para capacitar a população na tomada de decisões em benefício de todos, denomina a auditoria como calote, aceita e reforça o conceito de dívida líquida, subtraindo do valor real, bruto da nossa dívida, as reservas internacionais, que são aplicações do Brasil no exterior, a juros perto de zero. Enquanto isso, pagamos juros acima da taxa SELIC, os maiores do mundo. É como subtrair de uma dívida com juros altíssimos o dinheiro parado dentro de um colchão. A dívida total brasileira no ano de 2013 chegou ao valor aproximado de R$ 4 trilhões; o pagamento de juros e amortizações alcançou R$ 718 bilhões, o que corresponde a aproximadamente R$ 2 bilhões por dia; esse desembolso anual representa 40% do orçamento da nação. Este filme contribuirá muito para ajudar na conscientização do povo brasileiro, única forma de libertar o nosso país dessa submissão ilegal, injusta e odiosa.»
11.09.2014
"Nesse documentário feito para a TV em 1992, John Pilger e David Munro examinam a política dos bancos do Primeiro Mundo na concessão de empréstimos aos países do Terceiro Mundo, que são depois incapazes de cumprir os encargos de juros, que os levavam a pagar mais juros para continuarem recebendo ajuda internacional. Submetendo-os político-econômicamente através da dívida. Analisa, também, os programas de ajustes estruturais proclamados, que permitiriam a estes países competirem na economia global, mas com efeito de redução de salários e transferência de riqueza dos pobres para os ricos."
"Documentário exibido pela TVE espanhola, que aborda a visão de dois grandes humanistas contemporâneos sobre o mundo atual: Eduardo Galeano e Jean Ziegler.
Pode se dizer que há algo de profético em seus depoimentos, pois o documentário foi feito antes da crise que assolou os países periféricos da Europa, como a Espanha. A Ordem Criminal do Mundo, o cinismo assassino que a cada dia enriquece uma pequena oligarquia mundial em detrimento da miséria de cada vez mais pessoas pelo mundo. O poder se concentrando cada vez mais nas mãos de poucos, os direitos das pessoas cada vez mais restritos. As corporações controlando os governos de quase todo o planeta, dispondo também de instituições como FMI, OMC e Banco Mundial para defender seus interesses. Hoje 500 empresas detém mais de 50% do PIB Mundial, muitas delas pertencentes a um mesmo grupo."
Life and Debt é um documentário que relata o impacto do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, e o Banco Inter-Americano para o desenvolvimento, e as politicas da corrente globalização nos países em desenvolvimento, como Jamaica."
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