O autor, Dada Maheshvarananda, tem uma personalidade marcante: um estadunidense que decidiu se tornar monge, vestido em trajes de cor laranja, e que tem trabalhado como ativista e professor de yoga e meditação por 25 anos na Ásia e na América do Sul. Ele estudou pessoalmente com o criador do modelo Prout, o pensador indiano Prabhat Ranjan Sarkar (1921-1990), e também é autor e co-autor de vários livros e projetos sobre ecologia, ética e espiritualidade.
O livro afirma que o capitalismo contém as sementes de sua própria destruição: a ganância, a competição intensa e a concentração da riqueza nas mãos de poucos. Ao contrário disso, Prout propõe um modelo de desenvolvimento econômico fundamentado em valores universais.
O teólogo Leonardo Boff, em sua contribuição para o livro, disse que Prout "é muito importante para todos que almejam uma libertação que comece pelo econômico e se abra para a totalidade da existência humana." O economista Marcos Arruda diz no prefácio: "A proposta de Prout tem a força de constituir-se num projeto pós-capitalista".
O historiador revolucionário, Howard Zinn, autor do livro best-seller "A People's History of the United States", escreveu: "Após o Capitalismo é modernamente original. É espiritual e utópico, ao mesmo tempo em que está fundamentado na realidade. Sua análise é inteligente e sua visão, inspiradora."
Dada Maheshvarananda destaca que o desenvolvimento equilibrado entre a agricultura e a indústria evitaria a concentração nas grandes cidades e seus altos índices de criminalidade, drogas, estresse, epidemias e destruição ambiental. Também demonstra como cada região do país poderia se tornar auto-suficiente, preservando-se suas peculiaridades culturais e explorando-se racionalmente suas potencialidades econômicas.
"Após o Capitalismo" aborda de forma humana e sensível cada aspecto de nossa vida social, constituindo-se numa análise frutífera e indispensável sobre a crise do sistema capitalista mundial. Oferece a esperança de que um outro mundo é possível, sem pobreza, guerras e injustiças. Sua visão prática e sustentável nos desperta o sentimento de que podemos melhorar a condição humana em cada canto do planeta e preservar a existência das outras espécies.»
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