"No ano de 2030, homem e máquina fundem-se em perfeita harmonia. A inteligência artificial e os avanços tecnológicos equilibram biologia e tecnologia num cenário digno de um dos êxitos de Hollywood. Pela mão de Ray Kurzwell, inventor e futurista, conheça uma realidade bem cotada no universo das probabilidades."
31.08.2013
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"Uma série documental que nos obriga a refletir sobre a nossa identidade e o nosso lugar no mundo.
Em 1978, Vitorino Magalhães Godinho considerou a emigração uma “constante estrutural” da demografia portuguesa, cujo volume de saídas terá atingido níveis sem precedentes entre meados do século XIX e a década de 70 do século XX. Mesmo nos últimos três decénios, o fluxo emigratório português não parou – corresponderá a um número inferior de saídas (entre 20 000 e 27 000 indivíduos por ano, nos inícios do século XXI), assumirá um carácter mais temporário, será caracterizado por uma maior diversidade e até descobriu “novos” destinos (e.g. Grã-Bretanha). E depois, mesmo que o fluxo emigratório se tenha atenuado, subsiste a condição diaspórica dos portugueses – mais de 4,5 milhões de nacionais e luso-descendentes espalhados por uma miríade de países dos cinco continentes (equivalentes a cerca de 40% dos residentes em território nacional!) -, avivada continuamente pelas remessas que continuam a chegar (ainda hoje, cerca de 2% do Produto Interno Bruto), pelas comunicações constantes (telefónicas, televisivas, postais…), pelas visitas que animam e transformam tantos lugares do interior de Portugal continental e das regiões autónomas… Se é verdade que Portugal se transformou, no início dos anos 90, num “país de imigração”, uma vez que os fluxos de entrada de estrangeiros passaram a suplantar as saídas de portugueses para o exterior, não é menos verdade que o pequeno Estado Ibérico continua a ser um “país de emigrantes”. É que os 4,5 milhões de compatriotas (ou descendentes destes) a residir no estrangeiro, são mesmo muita gente, e gente das nossas famílias… afinal, os nossos “tios da América”, “primos da França” ou “amigos da Inglaterra”! Afinal, se no período contemporâneo a emigração assume um carácter bem menos estrutural na demografia portuguesa, ela continua a marcar o nosso imaginário coletivo e a nossa sociedade. Infelizmente, o discurso académico, jornalístico e sobretudo político do último decénio, tem remetido, progressivamente, a emigração e os emigrantes portugueses, para uma espécie de recanto da história, uma nota de rodapé colocada nas notícias de Verão dos jornais e telejornais nacionais, onde a imigração e as comunidades imigrantes instaladas em Portugal assumem uma visibilidade muitíssimo maior. É este apagamento da emigração que a iniciativa da RTP “EI-LOS QUE PARTEM” A História da Emigração Portuguesa, em boa hora vem contrariar. Esta série de cinco documentários explora os traços fundamentais que caracterizam os três ciclos da emigração portuguesa. Produzidos por Eduardo Ricou e com acompanhamento científico de Jorge Malheiros, os documentários que compõem a série foram construídos a partir de referenciais científicos e tiraram partido de uma extensiva investigação jornalística, que acaba por reforçar o rigor histórico e social. Para lá disto, conta sobretudo o esforço de combinar, de forma feliz, a história científica da emigração, com as narrativas quotidianas dos "nossos" emigrantes."
Episódio 1: Primeiros Emigrantes
O primeiro episódio investigou as raízes da emigração para a América. New Bedford na Nova Inglaterra foi a primeira “capital portuguesa” dos EUA tornando-se num destino prioritário para emigrantes açorianos e madeirenses. Quais os motivos que levaram os emigrantes a reunirem-se naquela pequena cidade portuária? A rota dos grandes veleiros é normalmente apontada como a responsável pela ida dos primeiros emigrantes açorianos para os EUA. Mas a investigação do programa foi mais longe descobrindo que a emigração dos ilhéus está ligada a uma outra diáspora – a dos judeus portugueses. Aaron Lopez fugiu de Portugal em 1752. Tornou-se num dos principais comerciantes americanos. A emigração de Portugal continental dirigia-se sobretudo para o Brasil. O comércio do Rio de Janeiro e de outras cidades brasileiras foi, durante anos, dominado por portugueses. O monopólio era alimentado pela chamada “rota dos caixeiros”. Os caixeiros eram mão-de-obra de confiança educada no norte de Portugal, Porto e Alto Minho. As famílias nortenhas preparavam os filhos para trabalharem no Brasil. Enviavam-nos ainda crianças, com 13, 14 anos para se empregarem como caixeiros por conta de familiares. Trabalhavam dia e noite amealhando para se tornarem mais tarde proprietários das lojas. Esta é a história desconhecida de muitos portugueses célebres como o Conde de Ferreira, o Barão de Nova Cintra, Ferreira de Castro, autor do livro “A selva”, entre outros. A partir de 1850, com o fim do tráfico de escravos inicia-se um outro período, mais negro, da emigração portuguesa para o Brasil conhecido como escravatura branca.
Episódio 2: Fortunas Americanas
No segundo episódio analisam-se as fortunas dos “Brasileiros de Torna Viagem”. Aqueles que enriqueciam com a emigração gostavam de ostentar o sucesso construindo casas apalaçadas ou mesmo palacetes extravagantes. O impacto das fortunas brasileiras na economia do país ainda hoje gera alguma polémica. Uns consideram que apesar de fraca a industrialização do país só foi possível com os dinheiros da emigração. Outros sustentam que a remessa do emigrante, ansiosamente aguardada, alimentou no país uma cultura da subsidiodependência e de conformismo. O segundo episódio evoca também uma das mais extraordinárias epopeias portuguesas: a emigração para o oeste americano. Por volta de 1850 muitos portugueses participaram na célebre corrida ao ouro. Fundaram colónias na Califórnia e contribuíram para a ocupação do território índio. Entre outros apresenta-se o caso de Manuel Brasil o açoriano que ajudou o xerife Pat Garret a prender o celebre pistoleiro Billy the Kid. A partir de 1978 Portugal acordou com o reino do Havai o envio de mão-de-obra para as plantações de açúcar daquelas ilhas do Pacifico. Foram as ultimas aventuras dos épicos veleiros que cruzaram o Atlântico durante o século XIX. As viagens demoravam quase quatro meses e os emigrantes percorriam metade do globo para chegar ao local de trabalho. A comunidade portuguesa do Havai chegou a ter 20 mil emigrantes.
Episódio 3: Sonho e Desespero
A partir de 1880 com o fim escravatura e o início da Republica no Brasil inicia-se um novo ciclo na emigração portuguesa. A perturbação politica no Brasil fez cair as remessas de emigrantes o que contribuiu para agravar a crise económica em Portugal. Entre os portugueses cresce o desejo de emigrar. No Brasil o Governo incentiva a emigração espontânea, pagando viagens e oferecendo contratos. O café está em franco desenvolvimento. Nos mares reina agora o barco a vapor. As viagens que demoravam 40 dias nos veleiros passam a demorar apenas 10, 12 dias nos transatlânticos. Entre 1890 e 1920 um milhão de portugueses sai do Pais. Na época este número representava um quinto da população. No Brasil dirigiam-se para as fazendas de café mas também para as cidades. No limite desenrascavam-se com negócios de rua para sobreviver. Tornaram-se alvo das anedotas dos brasileiros. Na Amazónia surgiram as fortunas da borracha. A crise económica americana afectou também as exportações brasileiras de café. A emigração portuguesa para o Brasil entra numa fase de declínio. Por volta de 1955, quando começa o salto dos emigrantes em direcção à França praticamente ninguém emigra para o Brasil. O sonho dos portugueses numa vida melhor passou a estar do outro lado da fronteira terrestre.
Episódio 4: A Sangria da Pátria
Fernanda Bizarro realizou o quarto documentário que nos posiciona no contexto do ciclo Europeu (finais dos anos 50-1973/74), período em que mais de um milhão e meio de portugueses abandonaram o país. A França, destino claramente dominante, funciona como referência espacial e a “história” do episódio transporta-nos do Portugal da ditadura, politicamente fechado e marcadamente rural, onde a transição para uma economia moderna não conseguia criar um número suficiente de novos empregos, para o destino francês, onde a plena expansão económica fordista implicava o recrutamento de trabalhadores para funções pouco qualificadas na indústria transformadora, na construção civil ou emprego doméstico. As experiências da emigração clandestina, o funcionamento das redes de recrutamento baseadas em conterrâneos, as dificuldades residenciais e a mobilidade social das mulheres emigrantes são retratados neste documentário, que ainda nos leva a dimensões mais recentes, como a manutenção dos laços com Portugal, designadamente ao nível local. Tratando do período da emigração que mais marca os imaginário colectivo das gerações ainda vivas, este programa fornece um olhar novo e diferente sobre uma realidade incontornável da história portuguesa das décadas de 60 e 70 do século XX.
Episódio 5: A emigração portuguesa para o Luxemburgo
O 5º. Programa da série, realizado por Paulo Costa, trata dos destinos que se afirmam na sequência da emigração para França. De certo modo, poder ser classificado como um “programa de transição”, uma vez que mostra como o destino francês permitiu derivações para outros países, que se foram mantendo como destinos relevantes no 3º. Ciclo contemporâneo da emigração portuguesa (pós-inícios dos anos 80 do século XX). Neste caso, o Luxemburgo é a referência, sobretudo pela visibilidade e pelo significado da população portuguesa do Grã-ducado (mais de 15% dos residentes). Abordam-se questões como o empresarialismo dos emigrantes portugueses, o significado da 2ª.geração e as suas ligações a Portugal, o carácter temporário dos movimentos mais recentes ou a manutenção dos referenciais indentitários que passam pela região católica, o futebol, o folclore e a música. Ao abordar uma realidade que estabelece a continuidade entre o passado recente (do “país de emigração” propriamente dito) e o presente (do país de imigração com milhões de emigrantes e descendentes”), este programa apresenta a força do documentário-vivo e abre a porta para o quadro económico e social da emigração portuguesa dos dias de hoje.
18.08.2013
"O livro pretende constituir-se como uma denúncia corajosa e bem documentada dos abusos praticados pela indústria farmacêutica em busca de mais lucro. O autor revela-nos de que forma os grandes consórcios farmacêuticos se empenham em transformar-nos sistematicamente em doentes para grande proveito lucrativo das empresas. Jorg Blech é um jornalista científico de órgãos de comunicação como a revista Stern, e que trabalha actualmente em Der Spiegel, assim como no jornal Zeit." LER: http://pt.scribd.com/doc/142831167/OS-INVENTORES-DE-DOENCAS-2006 OU https://docs.google.com/file/d/0B8sT5XVro4fwQ3lBRHJKYTc3czA/edit?usp=sharing SE GOSTOU AJUDE O AUTOR COMPRANDO O ORIGINAL: http://www.bulhosa.pt/livro/inventores-de-doencas-os-jorg-blech/ 21.05.2013
"FIAT EMPIRE é inspirado no livro "A criatura de Jekyll Island" do conhecido autor G. Edward Griffin (Fundador da Freedom Force) e tem também a participação do congressista Ron Paul (candidato á Casa Branca nas últimas eleições americanas) e do Dr. Edwin Vieira, da Universidade de Harvard (é a principal autoridade sobre a Constituição dos EUA e autor do livro "Pieces of Eight and Consitutional Homeland Security"). O Dr. Vieira e os diversos especialistas de "FIAT EMPIRE" discutem a FED em relação a estudos de longo prazo que indicam que o Sistema da Reserva Federal incentiva a guerra, desestabiliza a economia, gera inflação (um imposto escondido) e é o instrumento supremo do enriquecimento injusto de uma seleta elite. O Dr. Theodore Baehr (fundador da MovieGuide e presidente da Film Christian & Television Commission) aborda a relação entre a mídia, a FED e o governo. Investigando porque os meios de comunicação apenas transmitem um estreito espectro de questões "FIAT EMPIRE" explica porque novas vozes e terceiros candidatos são muitas vezes marginalizados ou inteiramente suprimidos do discurso público. Desde o lançamento de "FIAT EMPIRE" (antes da candidatura de Ron Paul a Presidente dos EUA) que a grande mídia tem ignorado previsivelmente este filme premiado mesmo tendo sido visto por mais de um milhão de pessoas pela Internet. De fato, apesar de Ron Paul repetidamente ter tentado falar sobre o Sistema da Reserva Federal, apenas Glenn Beck, Jim Cramer, Pat Buchanan e Larry Kudlow pareceram entender a mensagem. Mas agora, parece que mesmo essas pessoas foram silenciadas. Enquanto isso os meios de comunicação como um todo continuam a bloquear a questão da FIAT/dinheiro fracionário, um complot com insiders bancários e com patrocinadores corporativos de publicidade televisiva. No entanto há medida que mais dinheiro fracionário é criado para "estimular" uma economia morta, a crise financeira se acentua."
22.01.2013
"Poucas pessoas da esquerda conhecem Thomas Sankara. Ele, que é considerado o Che Africano por suas semelhanças com o guerrilheiro argentino (desde a boina até o fato de falar francês e a amizade com Fidel) comandou um pequeno país africano por menos de uma década, mas fez ele progredir de forma extremamente rápida. Em 1983, ele – então um capitão de 33 anos – liderou um golpe popular contra o governo do Alto Volta(antiga colônia francesa) e mudou completamente a política daquele país empobrecido. A primeira ação foi mudar o nome do país para Burkina Faso (‘’Terra dos Homens Justos’’ na língua local) para tornar o país independente e destruir o odiado passado colonial. Não só isso, mas ainda livrou o país das dívidas e da influência do FMI e do Banco Mundial. Suas políticas domésticas focaram em evitar a fome com uma reforma agrária com ênfase na autossuficiência, priorização da educação com uma campanha nacional de alfabetização, e promoção da saúde pública ao vacinar milhões de crianças contra doenças como meningite e febre amarela. Ainda fez uma ambiciosa campanha de construção de estradas e trilhas. Sankara também fez coisas maravilhosas para as mulheres. Mulheres conseguiram cargos em seu governo, que proibiu a mutilação genital, a poligamia e os casamentos forçados. Fez muito mais: encorajou-as a permanecer trabalhando e estudando mesmo se grávidas. Para combater os corruptos, Sankara chegou a instituir tribunais revolucionários e mesmo Comitês de Defesa da Revolução (baseando-se na Revolução Cubana, que ele admirava)
Tais atitudes enfureceram os imperialistas franceses. 4 anos depois de tomar o poder, foi deposto e assassinado em um golpe financiado por um cara pago pela frança que até hoje é presidente do país. Uma semana antes de morrer, declarou: ‘’você pode matar um revolucionário, mas não pode matar idéias’’."
14.07.2012
"Com Narração De Nicole Kidman John Bul Dau, Daniel Abol Pach e Panther Boir são órfãos e estão entre os 25.000 “Meninos Perdidos” (dos 3 aos 13 anos) que escaparam das aldeias e procuram refugio dos famintos e doente animais selvagens e dos ataques de soldados rebeldes. Viajaram juntos durante cinco anos e contra todas as expectativas chegaram a salvo ao campo de refugiados das Nações Unidas em Kakuma, no Quénia. O fim da viagem para alguns, mas apenas o inicio para John, Daniel e Panther que, com outros 3.800 jovens sobreviventes, foram seleccionados para se restabelecerem nos Estados Unidos.
Este premiado documentário, aclamado pela crítica internacional e narrado por Nicole Kidman, segue o bravo e corajoso espírito de três “Meninos Perdidos”, a partir do Sudão, onde viviam e foram forçados a partir devido a uma brutal e violenta guerra civil, até aos Estados Unidos da América, onde agora tentam ajustar-se a um ambiente radicalmente diferente, reconciliando-se com os seus passados e descobrindo o futuro."
(versão RTP2)
07.03.2012
"Sunitas, xiitas e curdos iraquianos mostram sua cara nas três histórias exemplares que compõem o penetrante Iraque em Fragmentos, dirigido, fotografado e sonorizado por James Longley. Na primeira, um menino de Bagdá nutre relação de amor e ódio com seu patrão, espécie de pai adotivo. O pequeno sunita Mohammed, órfão de um ex-prisioneiro de Saddam Hussein, é literalmente o guia da câmera pelas ruas da cidade. Os closes de seu rosto meditativo, suas reminiscências de uma Bagdá aprazível do pré-guerra e ruminações dos infortúnios de agora organizam a narrativa. Se Bagdá é cenário do retrato mais intimista, a sulista Sadr ambienta o episódio mais explosivo. O personagem central é um jovem ímã xiita, aguerrido pregador anti-ocidental. Cenas de autoflagelação nas ruas e uma sangrenta caçada a vendedores de bebidas por milícias radicais formam o clímax dramático do doc.
O que fica sugerido, então, é que o discurso supostamente pacifista apenas encobre precariamente os fuzis em punho. O contraste desse módulo com o terceiro deixa clara a editorialização do filme. A abordagem dos curdos, agradecidos pela ocupação estadunidense, é simpática e lírica, dominada por acolhedoras imagens de pôr-do-sol. Aliviados com o fim da opressão de Saddam, os curdos parecem ordeiros, democráticos e conformados (“Deus está sempre com os vencedores”, diz um homem). Essa estrutura aparentemente “natural” de problema-ruptura-conciliação não deixa de ser um tanto manipulativa. De qualquer forma, a força do filme está em mostrar que, num Iraque mais dividido do que nunca, os velhos conflitos se perpetuam nos bastidores dos novos."
https://www.youtube.com/watch?v=5tS4IqRNuf0
24.02.2012
"No final do século XX, a distinção entre soldado e mercenário se tornou obscura. O uso recente de Empresas Militares Privadas (PMC, em inglês) no Iraque tem sido mais ampla do que em qualquer outra época na história moderna. O assassinato brutal de quatro seguranças privados em Falluja, em Abril de 2004, deixou claro que esses "seguranças" não são apenas meros trabalhadores em uma terra estrangeira. Mas as vidas de tais homens são as únicas coisas em risco quando privatizamos a guerra?
O documentário "Shadow Company" explora as questões morais e éticas que as empresas militares privadas criam para seus empregados; tanto para os governos Ocidentais, que as pagam, quanto para o cidadão comum, como você. Os cineastas viajaram o globo para expor todos os lados da questão: entrevistando funcionários, donos e lobistas das empresas militares privadas, ex-mercenários, acadêmicos, jornalistas e grandes escritores. Então, o que realmente está em risco? Veja o filme e decida por si mesmo."
https://www.youtube.com/watch?v=V9pZ1m4a9Jo
28.01.2012
"Uma equipa de televisão reuniu testemunhos e documentos sobre o caso de uma rapariga de 16 anos de idade, executada há 2 anos no Irão. A 15 de Agosto de 2004, Atefah Sahaaleh foi enforcada em praça pública, na cidade iraniana de Neka. A sua sentença foi a de "crimes contra a castidade". O jornal do estado acusou-a de adultério, afirmando que ela tinha 22 anos de idade. Mas Atefah não era casada, e tinha apenas 16 anos."
25.12.2011
Iraq For Sale, The War Profiteers / IRAQUE À VENDA, ESPECULADORES DA GUERRA (2006) (I4) (127)9/16/2015
"Privatização descarada da guerra."Iraq for Sale" é um documentário impressionante sobre como corporações como a Halliburton, ligada ao vice-presidente norte-americano Dick Cheney, estão lucrando de forma extremamente desonesta com a Guerra do Iraque. A terceirização de serviços péssimamente prestados e superfaturados não inclui apenas atividades acessórias... além de providenciar serviços de alimentação, escritório, lavanderia, transporte, etc, civis estiveram envolvidos nos interrogatórios e torturas dos prisioneiros de Abu Ghraib.O diretor Robert Greenwald, basea-se nas investigações do deputado Henry Waxman, que desde de janeiro dirige uma Comissão de Investigação sobre o gasto público no Iraque, e nas declarações de inúmeras testemunhas que se sentiram decepcionadas com a falta de patriotismo das empresas para as quais trabalharam."
20.11.2011
"Futuro por Projetar descreve a vida e a visão de longo alcance de Jacque Fresco.
Jacque Fresco é considerado por muitos como um Da Vinci da actualidade. Como Einstein e Buckminster Fuller, Jacque é um futurista autodidata que se descreve na maioria das vezes como um "generalista" ou "multi-disciplinar" - um estudante de muitas matérias inter-relacionadas. Ele é um inventor prolífico, tendo passado toda a sua vida (ele tem agora 90 anos) concebendo invenções em várias escalas que implicam o uso de tecnologia inovadora. Como futurista, Jacque não é apenas um conceptualista e um teórico, mas ele também é engenheiro e designer e o criador do Modelo Economico/Social ampalemente divulgado hoje como o único capaz de colocar a actual sociedade doente no caminho duma sociedade civilizada: Economia Baseada em Recursos."
13.11.2011
TerrorStorm / TEMPESTADE DE TERROR, A HISTÓRIA DO TERRORISMO GOVERNAMENTAL (2006) (I2) (113)9/15/2015
"Melhor documentário sobre Terrorismo de Estado - atos perpetrados pelos próprios governos para acusar inimigos externos, ou mesmo internos, assim justificando guerras, invasões, repressão militar, revoluções, prisões, cerceamento das liberdades civis.
Desde o incêndio cinematográfico do Reichstag em 33, pro Hitler se fazer ditador, até as bombas e a execução do Brasileiro Jean Charles de Menezes em Londres, 2005 - documentário imperdível para compreender o emprego e funcionamento do terrorismo."
04.10.2011
"Quando o mundo estava pautado pelo pensamento único da globalização, o professor Milton Santos foi a voz discordante denunciando as perversidades do que chamou de globalitarismo, sistema econômico que provoca a concentração de riqueza entre os ricos e que distribui mais pobrezas para os desfavorecidos. O filme ENCONTRO COM MILTON SANTOS ou O MUNDO GLOBAL VISTO DO LADO DE CÁ apresenta a última entrevista do geógrafo Milton Santos, na qual ele traça um painel das desigualdades entre o norte rico e o mundo do sul saqueado, apresentando alternativas e um prognóstico otimista sobre o futuro da humanidade. Mostra os bastidores e consequências da Globalização no Brasil, na América Latina e no Mundo. Debate-se os movimentos sociais, na luta contra o liberalismo, que venceram o poder da corrupção. Propõe novas maneiras inspiradoras de se combater a informação deturpada da mídia, mostrando atitudes que tiveram êxito. Participações de grandes pensadores como José Saramago e Eduardo Galeano."
"MILTON SANTOS, é Professor de Geografia na Universidade de S.Paulo, consagrado em 1994 com o prémio nobel da Geografia, doutor em Geografia pela Universidade Francesa de Estrasburgo, Doutor Honoris Causa por outras 11 Universidades de 7 países, mais de 40 livros publicados em 7 linguas e lecionou durante 13 anos nas mais importantes Universidades do mundo."
04.09.2011
"A série "Vozes Contra a Globalização - Outro Mundo é possivel?" consta de sete capítulos documentários, de uma hora de duração cada um, frutos de conversações mantidas entre o diretor da Série, Carlos Estévez e 54 personalidades relevantes, provenientes de âmbitos distintos. Combina as filmagens em diferentes lugares do mundo, com arquivos documentais, crônicas de informativos, trabalhos cinematográficos de diretores como Win Wenders, Avi Lewis, Pino Solanas, Jorge Drexler, poemas de Mário Benedetti e aatuação de Loucas de Pedra, de Pernambuco/Brasil. Outras das vozes da série são os economistas Jeremy Rifikin (EEUU), ecologistas como o espanhol Ramon Fernandez Duran, o relator das Nações Unidas para a Fome no Mundo, Jean Ziegler, o ex-portavoz do Fórum Social de Gênova, Vitório Agnolletto, o Prêmio Príncipe de Astúrias, de Ciências Sociais, Giovanni Sartori, o especialista em Química Atmosférica, James Lovelock, o Analista Social José Vidal Beneyto, entre outros."
https://www.youtube.com/watch?v=URZMZtM5Az8
Ep.1/7: LOS AMOS DEL MUNDO - OS SENHORES DO MUNDO: YOUTUBE "Montado a partir de testemunhos pessoais, como do Prêmio Nobel de Literatura, José Saramago, e o politólogo Samir Nair, Ignácio Ramonet, o músico Manu Chão, que falaram sobre o modo em que o modelo de globalização tem sido levado a cabo no mundo."
Ep.2/7: La estrategia de Simbad - A ESTRATÉGIA DE SIMBÁ
"Analisa o novo panorama laboral no mundo – as transferências das fábricas para países de 3° Mundo, as grandes fábricas de produção mundial (China e Índia), a imigração, a perda da sociedade de bem estar na Europa, as privatizações, a perda dos direitos trabalhistas, a vitória da economia especulativa sobre a economia produtiva e a política econômica neoliberal."
Ep.3/7: El mundo de hoy - O MUNDO DE HOJE
"O terceiro capítulo analisa se é possível apenas uma potência dominar o mundo, como influi a indústria do medo nos cidadão, em mãos de quem estão os grandes meios de comunicação."
https://www.youtube.com/watch?v=ElvFYwSmP8Q
Ep.4/7: Un mundo desigual - UM MUNDO DESIGUAL "Aborda a situação de pobreza em relação ao consumo no mundo, as fábricas de miséria em países desenvolvidos, as pandemias, o comportamento das grandes multinacionais farmacêuticas nos países em que um terço da humanidade vive com menos de um dólar por dia." https://www.youtube.com/watch?v=Qdq1QuSZwE0 Ep.5/7: Camino de la extinción - O CAMINHO DA EXTINÇÃO "Fala sobre o aquecimento global, a perda de milhões de espécies e os alarmes dos cientistas de todo o mundo." https://vimeo.com/29045800 Ep.6/7: La larga noche de los 500 años - A LONGA NOITE DOS 500 ANOS "Mostra os movimentos populares, principalmente na América do Sul, que conseguiram fazer alguma mudança em seus países e no Mundo. Os zapatistas, que foram os primeiros a dar um grande alerta sobre os malicífios da globalização e exigiam, mobilizando grandes massas, o reconhecimento dos povos indígenas no México. Os indígenas também foram so responsáveis por grandes mudanças na Bolívia, pricipalmente contra a privatização da água e do gás. Mostra como o sistema e a mídia são contra os governos de origem popular na América Latina." https://vimeo.com/29045800 Ep.7/7: El siglo de la gente - O SÉCULO DAS PESSOAS "Encerra esta série e se centra nos sucessos de Seattle e Gênova e no Fórum Social de Porto Alegre e Caracas, e questiona: "Outro Mundo é Possível?" e, se é, como deveria ser."
13.08.2011
"Em 1996, pensando em reduzir o efeito dos gazes estufa, o Estado da Califórnia exigiu que as montadoras fabricassem uma pequena porcentagem de carros que não emitissem poluentes, isso quer dizer, carro elétrico. As montadoras, então, se focaram em duas linhas de frente: 1-fazer o carro para cumprir a lei, 2-derrubar a exigência legal através de lobistas.
Conseguiram fabricar o carro, a exemplo dos EV1 da GM, que eram muito mais eficientes, duráveis, ágeis, silenciosos e sustentáveis que o velho carro de motor a combustão. Foi uma grande evolução para o meio-ambiente. Mas conseguiram também derrubar a lei e, então, obrigaram os usuários (inclusive Tom Hanks e Mel Gibson) a devolver seus veículos elétricos que estavam em leasing e... os destruíram! Você tem idéia da razão de interesses estariam por trás de destruir os melhores carros até então construídos? O filme mostra esclarece, derrubando todos os mitos gerados pro interesses corporativos."
20.06.2011
"O Ex-Vice-Presidente, Al Gore, apresenta uma alarmante e preocupante perspectiva sobre o futuro do nosso planeta - e civilização - neste documentário do ano OBRIGATÓRIO. Aqui está um alerta que expõe os mitos e ideias erradas afim de fazer ouvir a mensagem: o aquecimento global é uma ameaça real hoje! Uma Verdade Inconveniente mostra-nos os persuasivos argumentos de Al Gore de que temos de actuar já para salvar o planeta terra. Cada um de nos pode alterar coisas no modo como vivemos as nossas vidas e PASSAR A FAZER PARTE DA SOLUÇÃO."
10.05.2010
"Há muitos anos que quase diariamente aparecem notícias nos telejornais sobre o conflito israelo-palestiniano. Quem não conhece as causas actuais e históricas deste conflito pode ver neste documentário “Occupation 101" uma compreensiva análise dos factos, dos mitos e equívocos. O filme mostra como é o dia-a-dia naqueles territórios e os principais obstáculos que se interpõem no caminho de uma paz duradoura e viável. As raízes do conflito são explicadas através das experiências no terreno dos principais estudiosos do Médio Oriente, activistas da paz, jornalistas, líderes religiosos e trabalhadores humanitários, cujas vozes foram demasiadas vezes reprimidas em jornais americanos. O filme cobre uma larga variedade de tópicos - que incluem - a primeira onda de imigração judaica da Europa nos anos 1880, a tensão de 1920, a guerra de 1948, a guerra de 1967, a primeira Intifada de 1987, o Processo de Paz de Oslo, a expansão do Acordo, o papel do Governo dos Estados Unidos, a segunda Intifada de 2000, a barreira de separação e a retirada israelita da faixa de Gaza, bem como muitos testemunhos de vítimas deste drama."
NO VIMEO
NO YOUTUBE
08.07.2010
«Um documentário sobre o esgotamento do petróleo e o destino da sociedade industrial.
Com brutal honestidade e um toque de ironia, “The End of Suburbia” explora o modo de vida americano e suas perspectivas ao aproximar-se de uma era crítica para o planeta, com a demanda de combustíveis fósseis a começar a ultrapassar a capacidade de fornecimento. Alguns cientistas e políticos debatem neste documentário o Pico Mundial do Petróleo e o inevitável declínio dos combustíveis fósseis que já se está a abater sobre nós.»
10.12.2010
Psiquiatria, Uma Indústria de Morte
Psychiatry, An Industry of Death" (2006) (I2) «De acordo com o documentário, a história da psiquiatria é carregada de desumanidade e horror: Espancamento, mutilação de órgãos fundamentais, sangramento forçado e recentemente dano cerebral provocado, choque e a lobotomia foram - cada um em sua época - “cientificamente” defendidos como verdadeira cura para os pacientes. Mas depois, todos mostraram-se grandes fracassos. Utilizada muitas vezes como ferramenta política e de controle social. Foi a base das piores teorias que fundaram a eugenia e justificaram o racismo. Foi amplamente utilizada na construção do nazismo, no controle de dissidentes do regime soviético, no Apartheid, nas bases americanas, como em Guantánamo, e em vários outros episódios onde existisse qualquer cidadão indesejável ao poder. A partir dos anos 70, com tantos casos de depressão, drogas da moda aliadas à publicidade garantem bilhões de dólares de lucro à indústria da psiquiatria. Nos EUA 8% da população faz uso delas. Drogas que podem causar efeitos colaterais dramáticos, como o suicídio e a violência. Essa indústria bilionária hoje foca sua atenção nas crianças nas escolas americanas, onde atualmente mais de 6 milhões delas são diagnosticadas e medicadas com algum tipo de desordem mental.»
TRAILER
O MARKETING DA LOUCURA
The Marketing of Madness (2010) (I?) «O documentário definitivo sobre o drogar com psicotrópicos — esta é a história da parceria altamente lucrativa entre companhias farmacêuticas e a psiquiatria, que criou um lucro de 80.000 milhões de dólares a partir do impingimento de drogas psicotrópicas a um público confiante. Mas as aparências enganam. Até que ponto são válidos os diagnósticos dos psiquiatras — e até que ponto são seguros os seus medicamentos? Investigando a fundo por detrás do verniz das corporações, este documentário, em três partes, expõe a verdade por detrás dos esquemas atrativos do marketing e fraude científica que escondem uma campanha de vendas perigosa e frequentemente mortífera.»
ERRO MORTAL, Como as drogas psiquiátricas podem matar seu filho
Dead Wrong: How Psychiatric Drugs Can Kill Your Child (2010) (I?) «Dos realizadores dos documentários premiados "Fazendo uma Matança: A história não contada das drogas psicotrópicas" e "Marketing da Loucura: Somos Todos Insanos?" vem este novo documentário escaldante, expondo como as drogas psiquiátricas podem ser devastadoras e mortais para crianças e famílias. Por trás das estatísticas sombrias de mortes, suicídios, defeitos de nascimento e reacções adversas graves, estão os rostos humanos vitimas da epidemia global de drogas psiquiátricas: histórias pessoais de perda e coragem daqueles que pagaram o preço real. Os Psiquiatras reclamam que seus medicamentos são seguros para as crianças? Quando você ouvir o que estas oito mães corajosas, suas famílias, especialistas em saúde, conselheiros de drogas e médicos têm a dizer sobre isso, você vai ficar convencido duma coisa... Os Psiquiatras estão absolutamente errados.»
05.07.2011
«Quando a União Soviética entrou em colapso em 1990, a economia cubana entrou em queda livre. Com as importações de petróleo cortadas em 50% e as importações de alimentos cortadas em 80%, as pessoas estavam desesperadas. Este filme encorajador e fascinante mostra como as comunidades reagiram juntas, criaram soluções e finalmente prosperaram, apesar da sua menor dependência de energia importada. No contexto das preocupações mundiais com o pico petrolifero, Cuba é uma visão inspiradora de esperança.
"The Community Solution" é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e ensina soluções de baixo consumo de energia para o atual modo de vida insustentável, baseado em combustíveis fósseis, industrializado e centralizado.»
"Na sequência dos ataques de 11 de Setembro, um pequeno grupo de famílias enlutadas travou uma batalha tenaz contra os que tentaram enterrar a verdade sobre o evento – incluindo, para seu espanto, o Presidente Bush. Em "9/11 Press For Truth", seis delas, incluindo três das famosas “Jersey Girls”, contam pela primeira vez a poderosa história de como enfrentaram os poderosos poderes em Washington – e ganharam – forçando uma investigação, apenas para subsequentemente assistirem à Comissão do 11 de Setembro falhar em responder à maioria das suas perguntas.
Adoptando o Complete 9/11 Timeline de Paul Thompson (publicado pela Harper Collins como ‘The Terror Timeline’), o realizador em colaboração com os veteranos em documentários da Globalvision (‘WMD: Weapons of Mass Deception’, ‘Beyond JFK ) em conjunto alinhavam negligenciados e raros clips noticiosos, histórias enterradas, e conferências de imprensa governamentais, que revelam um padrão de mentiras oficiais, enganos e inversões. Como resultado, uma imagem bem diferente emerge do 9/11, uma que levanta novas e mais pertinentes questões. Que acções foram tomadas pelos oficiais governamentais de topo que receberam dúzias de avisos específicos antes dos ataques? Foi permitido a Bin Laden e à liderança de topo da al Qaeda a fuga às forças militares norte-americanas no Afeganistão? E qual tem sido a razão para o deliberado encobrimento do envolvimento do Estado? Talvez a mais importante de todas: Porquê, passados cinco anos, haverem tantas perguntas das famílias ainda por responder? Ainda que investigações independentes tenham sido iniciadas semanas após os ataques a Pearl Harbour e ao assassinato de Kennedy, o mesmo não sucedeu com os ataques de 11 de Setembro. Muitos não estão cientes que a formação da Comissão do 11 de Setembro sofreu uma violenta oposição de muitos em Washington, incluindo da Administração Bush. Foi apenas devido a pressões por parte das famílias do 9/11, lideradas por um particular grupo de doze que se auto-intitularam The Family Steering Committee, que, catorze meses depois dos ataques, finalmente começaram as primeiras audições . Estas doze mantiveram-se activas na monitorização das investigações da Comissão, fornecendo uma lista de centenas de perguntas bem elaboradas e bem estudadas aos Comissários. No final, o Relatório Final não respondeu a 70% delas."
"Edifícios altos quebraram em 10 segundos; vigas de aço dobraram como se fossem esmagados pelo Super-Homem, um vulcão de cinza escurece o céu. Combustível de aviação pode realizar tal façanha?
911 Mistérios é uma desconstrução cuidadosa da história oficial, pelo lado da ciência, limpa e clara. São noventa minutos de provas e análise da demolição, junto com depoimentos de testemunhas oculares. Esta é também uma história de explodir; como foram explosivos estrategicamente colocados para cortar vigas de aço, permitindo total controle de como um edifício cai. Esta informação ajuda a dar um melhor entendimento de como um edifício pode ser propositadamente forçado a entrar em colapso e clareia a visão sobre o que aconteceu no fatídico dia de 9/11." TRAILERDocumentário completo
"Se uma fotografia fala mais que mil palavras, o que dizer de um vídeo? "In the Plane Site" expõe o que mais nenhum outro vídeo expôs sobre o 11 de Setembro até à data: apresenta ao espectador uma série de clipes de notícias da maioria dos meios de comunicação tradicionais. A história oficial do dia foi transmitida ao vivo na TV pelos repórteres, policiais, bombeiros e outras testemunhas, no entanto essa filmagem foi exibida apenas uma única vez em transmissões ao vivo nas primeiras horas dos ataques e então ... nunca mais foi repetida. As histórias mudaram, a informação foi omitida enigmaticamente, e o que só pode ser descrito como propaganda oficial tornou-se uma "realidade" indiscutível."
Esta série de três episódios apresenta especialistas a discutir as questões ambientais e de conservação em causa, e questiona quanto do mundo revelado em "Planeta Terra" voltará a ser visto. Com contribuições de eminentes cientistas, teólogos e conservacionistas, incluindo Jonathan Porritt, E.O. Wilson, Tony Juniper, Sir David Attenborough e o Arcebispo da Cantuária, a série analisa a crise ambiental do planeta e examina quais poderão ser as soluções, caso existam. Episódio 1, Saving.Species - Episode 1, Salvar Espécies O primeiro programa questiona se existe realmente uma crise de extinção enfrentada por certas espécies. Alastair Fothergill, o produtor da série documental "Planeta Terras" admite que teve uma experiência agridoce ao fazer a série, pois algumas criaturas foram filmadas sabendo-se à partida que sua existência encontra-se ameaçada. David Attenborough acredita que a conservação do mundo natural é algo que pode unir a Humanidade se as pessoas souberem o suficiente sobre o assunto. O operador de câmara, Martyn Colbeck, conta-nos que todos os dias, durante a sua visita de seis semanas a África, para filmar "Selvas", ele e a sua equipa foram acordados pelo som de disparos. A caça furtiva pode dizimar rapidamente uma população, e David Greer da WWF explica que em 2005, a sua equipa consfiscou 70 armas nesta área, um aumento de 700% desde 1999. Outros animais em risco incluem o ibex-walia, o leopardo-das-neves, o boto e o antílope-saiga. O ataque de um urso polar a uma colónia de morsas em terra em "Mundos de Gelo", foi uma acontecimento raro. São ainda exibidas imagens de um especial da vida selvagem da BBC obtidas há 10 anos que mostram ursos a caçar presas mais pequenas sobre o gelo. Sempre houve extinção de espécies, mas agora, o telespectador é informado de que o ritmo de extinção está a acelerar e irá "atingir proporções bíblicas dentro de algumas décadas". A Humanidade é encorajada a respeitar a biodiversidade: estima-se que se fosse atribuído um valor monetário a tudo aquilo que os ecossistemas do mundo fazem pela Humanidade, o valor ascenderia a cerca de 30 biliões de dólares. Episódio 2, Em Território Selvagem - Episode 2, Into The Wilderness A segunda parte olha para a potencial influência do Homem sobre as áreas selvagens do planeta. À medida que a população humana aumenta, apenas um quarto da superfície terrestre da Terra permanece inabitada (para além da Antárctida). Apesar de 12% dessa superfície estar protegida, isso pode ser suficiente, desde que esses locais não sejam apenas recintos fechados e que as zonas limítrofes sejam geridas. As montanhas Simien, na Etiópia, estão a ser cada vez mais utilizadas para terrenos agrícolas e este exemplo leva-nos à questão do excesso de população. Alguns dos entrevistados argumentam que não se trata apenas de uma questão de números, a forma como os humanos consomem os seus recursos, também é importante. Contudo, há quem acredite que o mundo seria muito mais sustentável se o nível populacional fosse reduzido para cerca de metade do seu nível actual. Jonathon Porrit acredita que isto poderia ser feito de forma simples, através de uma boa educação sobre planeamento familiar. O consumo de água potável também é sublinhado. Existem hoje mais 40 mil barragens do que em 1950. A controvérsia sobre a exploração petrolífera no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Árctico é debatida por ambos os lados da barricada. O tema da biofilia também é abordado, e David Attenborough acredita que o amor inato de uma criança pela vida selvagem, perde-se na idade adulta. A Costa Rica dá-nos uma resposta para a desflorestação, país em que os agricultores são pagos para devolverem as suas pastagens à floresta, pelos seus serviços hídricos. O programa também fala das alterações climáticas, que ocorrem actualmente a um ritmo mais rápido do que nunca. Episódio 3, viver em conjunto - Episode 3, Living Together O último programa aborda o futuro da conservação. Começa por olhar para os esforços anteriores. A campanha "Salvem as Baleias", que começou na década de 1960, parece ter tido um impacto limitado, uma vez que a caça às baleias continua, e as reservas de peixe estão em declínio. Nos anos 90, como chefe do Serviço de Vida Selvagem do Quénia, Richard Leakey, atacou o problema da caça ilegal, criando unidades armadas. Apesar de ter tido sucesso no salvamento dos elefantes, a medida prejudicou o povo Masai, que foi obrigado a sair das suas terras. Questiona-se a necessidade de "áreas fortalezas", dando-se como exemplo a recente descoberta do recife de coral de Raja Ampat, na Indonésia. Quanto mais turismo gerarem, maior é o potencial de destruição, para além da inevitável construção nas zonas costeiras. O desenvolvimento sustentável é visto como um assunto controverso, e um dos entrevistados vê-o como "uma contradição", tal como está definido actualmente. A caça desportiva também é tema de debate. Aqueles que a defendem, afirmam que gera riqueza para as economias locais, enquanto os que se opõem a ela, apontam par a redução no número de espécies como o markhor. O ecoturismo é apresentado como algo benéfico, já que é do interesse dos seus promotores proteger os seus ambientes. Porém, em certas áreas, como as florestas tropicais do Bornéu, a grande diversidade de espécies está a ser substituída por monoculturas. O papel da religião e da comunicação social na conservação é considerado de extrema importância. Os intervenientes no programa admitem um certo grau de preocupação relativamente ao futuro, mas também de optimismo. https://vimeo.com/26733699 https://vimeo.com/26776485 https://vimeo.com/26788192
"Você sabia que o FED Americano, que seria o equivalente a nossa Casa da Moeda, não é uma instituição pública, mas sim PRIVADA? Você sabia que esta instituição é a maior responsável pelo desastre econômico que vivem os EUA? Conheça o método como os banqueiros tiram dinheiro do povo legalmente. Graças a esse sistema corrupto e mesquinho, eles hoje dominam o mundo, comprando grandes corporações, canais de TV, jornais, financiando guerras e o controlando os políticos pelo mundo afora.
"O processo pelo qual os bancos criam o dinheiro é tão simples que a mente não entende". O Documentário é uma animação simples, mas bem didática."
13.04.2011
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