Uma vez que foi publicado on-line, no auge da campanha eleitoral, a nudez do Alyaa desencadeou um escândalo nacional que se espalhou para o resto do mundo árabe. Seu nome daquele ponto em diante tornou-se o combustível para as chamas. Os meios de comunicação egípcios a descreveram como uma sharmuta, uma prostituta que merecia morrer. "Ela era o cordeiro sacrificial perfeito num Egito que vê mal em todos os lugares", diz o escritor egípcio Alaa al-Aswany. O regime usou Alyaa para denegrir a imagem dos revolucionários, fazendo-os parecer maníacos sexuais que eram contra a tradição.
Pela primeira vez, Alyaa fala com jornalistas ocidentais e permite-lhes que a acompanhem. Nós damos voz a esta jovem revolucionária egípcia que quis tirar proveito das mudanças políticas em seu país tentando empurrá-lo mais para a frente. Empurrá-lo a aceitar a igualdade entre os sexos. Analisamos também o tabu que envolve o sexo no mundo árabe-muçulmano."
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