"Palestra de Peter Joseph no evento do Moviemento Zeitgeist de Tel Aviv, Israel / Médio Oriente o qual ocorreu a 6 de Fevereiro de 2012."
09.07.2012
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"Seeds of Freedom conta a história da semente, desde suas raízes no coração dos sistemas agrícolas tradicionais e ricos em diversidade através do mundo, a ser transformada em uma poderosa 'commodity', usada para monopolizar o sistema alimentar global. O documentário destaca a extensão a que chega o sistema agrícola industrial e as sementes geneticamente modificadas (GM) em particular, e como impactou na enorme agro-biodiversidade aprimorada por agricultores e comunidades em torno do mundo, desde o princípio da agricultura.
Seeds of Freedom busca desafiar o mantra de que a agricultura industrial em grande escala é o único meio de alimentar o mundo, promovido pelo 'lobby' pro-GM. Ao repassar a história da semente, deixa bem claro como a agenda corporativa dirigiu a usurpação da semente em prol de imensos lucros e o controle do sistema alimentar global. Através de entrevistas com especialistas, líderes internacionais, como a Dra. Vandana Shiva e Henk Hobbelink, e através das vozes de numerosos agricultores africanos, o documentário destaca como a perda da semente autóctone escapa das mãos com a perda da biodiversidade e sua sabedoria relacionada; a perda das tradições e das práticas culturais; a perda de sustentos; e a perda da soberania alimentar. A pressão está aumentando para substituir as culturas diversas, nutricionais, adaptadas localmente e resilientes, as que foram criadas por agricultores de pequena escala por milênios, com as monoculturas de sementes GM. Junto a porta-vozes de comunidades agrícolas familiares autóctones, o documentário conta com especialistas globais e ativistas: Dra. Vandana Shiva da Navdanya, Henk Hobbelink da GRAIN, Zac Goldsmith MP (Partido Conservador UK), o agricultor canadense Percy Schmeiser, Kumi Naidoo do Greenpeace International, Gathuru Mburu da African Biodiversity Network, Liz Hosken da Fundação Gaia e Caroline Lucas MP (Partido Verde UK). Este documentário é co-produzido pela Fundação Gaia e a African Biodiversity Network. Em colaboração com GRAIN, Navdanya International e MELCA Ethiopia."
21.08.2012
"Na Islândia, o primeiro país europeu a acordar num crash económico, as pessoas ganharam a consciência de que podiam e deviam intervir na sociedade, e começaram a exigir mais participação democrática. Referendou-se o pagamento das dívidas dos bancos pelos cidadãos. O governo foi obrigado a eleger e financiar um Conselho para elaborar uma nova constituição: é um grupo de cidadãos – sem políticos, advogados ou professores universitários abriram o processo à participação de todos os interessados e conseguiram aprovar por consenso a proposta de um novo texto. Na Islândia de hoje, os cidadãos estão organizados em associações e têm propostas concretas para uma sociedade onde todos possam participar. Vamos conhecer a Islândia que não se fala nos media."
09.08.2012
Goldman Sachs, Les Nouveaux Maîtres du Monde / OS SEGREDOS DA GOLDMAN SACHS (2012) (I4) (193)19/9/2015
"O Goldman Sachs (GS) é um dos maiores bancos de investimento mundial e co-responsável direto, com outras entidades, pela atual crise e por todas as crises da bolsa nos últimos 80 anos, a começar pelo grande “crash” de 1929. Sendo também um dos grandes beneficiados com as mesmas.
Chris Edges, jornalista premiado com um Pulitzer, e autor do livro “O império das ilusões”, afirma nesse documentário da Canal+, que os altos quadros da GS são “empurrados” para fora da instituição e passam a gravitar na órbita do sistema político, havendo vários ex-quadros que conseguiram posições muito próximas do poder, o que significa que nos EUA e agora também na Europa será muito difícil para os governos atuarem contra os interesses desta corporação. De acordo com o “Wall Street Journal”, o GS aconselha os seus clientes a apostarem no colapso financeiro da Europa. Tudo gira à volta dos juros dos empréstimos. Quando os grandes bancos declaram que determinado país está insolvente as consequências são drásticas, pois forçam essa nação a continuar a pedir empréstimos e a implementar medidas de austeridade que empobrecem a economia nacional. Somos todos reféns deste jogo de especulação. Nos EUA ninguém tem poder sem a aprovação do setor financeiro. Desde o colapso de 2008 que se tem visto que ninguém toca nessas instituições financeiras e que ninguém tem poder para detê-las. Sabe-se que saquearam o Tesouro americano e que continuam no cassino da especulação como antes do estouro da bolha imobiliária. Qualquer ideia de que é preciso legislação para controlar Wall Street é poesia, pois, apesar de tudo, continuam os derivativos tóxicos, os produtos de proveniência duvidosa e agora, mais do que nunca, computadores com programas baseados em algoritmos matemáticos, vendem e compram, ao ritmo das equações, alterando os preços de bens essenciais num jogo mortal. Nos EUA, universidades, meios de comunicação social, tribunais, partidos políticos e setores executivos do governo, todos dançam ao som da música que eles tocam. Não há nada que o cidadão comum possa fazer. Não existe nenhum mecanismo dentro das estruturas formais do poder, que nos permita lutar contra eles. Não vivemos numa democracia, mas sim noutro estado, uma “corporatocracia” a quem o filósofo Wolin chamou de “totalitarismo invertido”, aquele que diferente do totalitarismo clássico, que se expressa através de um líder ou ditador, nesse caso é dirigido por uma sociedade anônima. Estamos a ser destruídos, financeira, política e economicamente e o GS é a jóia da coroa dessas instituições. Transformam tudo num mercado que exploram até a exaustão ou ao colapso. É por isso que a crise ambiental está claramente ligada à crise econômica. A morte do império americano não é uma tragédia. O que assusta é a forma como a América está a morrer, estrebuchando como um animal ferido. A queda dos impérios acaba quase sempre com o consumo dos recursos e guerras internas, como aconteceu na ilha de Páscoa, só que, o que se iniciou nos EUA em 2008 está a ter uma dimensão global pelo que não haverá um “oásis” para onde possamos migrar. No entanto, os grandes bancos de investimento, como abutres, andarão por aí a recolher os destroços e a se beneficiar com o colapso da civilização.
30.07.2012
"Homenagem à Catalunha II é um documentário, uma investigação, uma história de histórias sobre a construção de uma economia sustentável, solidariedade e descentralizada. Tecelagem superior a individualização ea divisão hierárquica do trabalho. Milhares de pessoas todos os dias ao redor do mundo. Aqui e agora."
20.07.2012
"Série de entrevistas feitas por Julian Assange para o Russian Today"
Episódio 6: Julian Assange entrevista Rafael Correa, Presidente do Equador (I5)
"Nesta entrevista com Julian Assange, fundador e dirigente de Wikileaks, o atual Presidente do Equador, Rafael Correa, fala sobre as dificuldades que os governos populares e progressistas da América Latina enfrentam em sua tentativa de mudar as estruturas elitistas dos sistemas de governo instaladas em nossos países, ao invés de se limitarem a administrá-las, como seria do desejo tanto das oligarquias locais como de seus sócios maiores dos países imperialistas. Da exposição de Rafael Correa, podemos entender como, na era da globalização neoliberal, os meios de comunicação corporativos passaram a exercer de fato a função de principal partido político representante do grande capital, deixando para a partidocracia tradicional o papel de meros coadjuvantes na tarefa da defesa dos interesses dos setores hegemônicos do capitalismo. Rafael Correa fala da profunda simbiose existente no Equador entre a mídia corporativa e o capital financeiro, assim como as consequências negativas para os governos progressistas e o conjunto da sociedade que advêm de tal fato. No Equador, como também no Brasil e em toda a América Latina, os grandes meios de comunicação privados estão intrinsicamente ligados a quase todos os setores econômicos dominantes da sociedade: o financeiro, o industrial, o rural. Esses meios atuam como baluartes na defesa dos interesses de toda a classe capitalista, e são, por sua vez, compactamente protegidos pelo conjunto das instituições capitalistas sempre que se veem diante de alguma ameaça a sua atuação. Em tais momentos, os coadjuvantes pertencentes à partidocracia devem empenhar-se para blindar eficazmente os órgãos da corporação midiática. O conteúdo desta entrevista nos possibilitará entender melhor o poderoso esquema de proteção armado no Brasil para tentar evitar a condenação da revista Veja, comprovadamente envolvida no mega escândalo oriundo das atividades da quadrilha de Carlinhos Cachoeira. A visão latinoamericanista defendida por Rafael Correa deveria servir de inspiração a todos os que buscam edificar em nossas pátrias sociedades dignas, soberanas e praticantes da justiça social. Para ele, o consenso não é algo desejável se for para manter intacta as estruturas de espoliação social herdadas de anteriores governos pró-oligárquicos."
Discurso do fundador do Wikileaks, Julian Assange, em 19 de agosto de 2012.
Discurso proferido na embaixada equatoriana em Londres quando o governo do Equador anunciou que lhe daria asilo político.
Intervenção do Presidente Rafael Correa Cimeira de Cádiz 2012 (ESPANHOL)
15.07.2012
Vandana Shiva (Dehradun, 5 de novembro de 1952) é uma física, ecofeminista e ativista ambiental da Índia.
Como uma das líderes do International Forum on Globalization, Shiva ganhou o Right Livelihood Award em 1993, considerado uma versão alternativa do Prêmio Nobel da Paz. Ela é diretora da Research Foundation for Science, Technology, and Ecology, em Nova Déli e é autora de inúmeros livros, entre os quais The Violence of the Green Revolution (1992), Stolen Harvest: The Hijacking of the Global Food Supply (2000), Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento (Vozes, 2001), Protect or Plunder? Understanding Intellectual Property Rights (2002), Monoculturas da mente (Global, 2004), Guerras por água (Radical Livros, 2006). Shiva é figura de destaque no movimento anti-globalização e consultora para questões ambientais da Third World Network. Entre suas atividades mais recentes, incluem-se iniciativas de ampla divulgação para a preservação das florestas da Índia, luta em favor das sementes como patrimônio da humanidade e programas sobre biodiversidade dirigidos a diferentes coletividades, além de pesquisas para o desenvolvimento de uma nova estrutura legal para os direitos de propriedade coletivos, como alternativa para os sistemas de direitos de propriedade intelectual atualmente em vigor. Antes de se dedicar integralmente ao ativismo político, às causas feministas e à defesa do meio ambiente, Shiva foi uma das principais físicas da Índia."
O TEMPO E O MODO, com Vanda Shiva (2012)
"Vandana Shiva alia a física quântica ao ativismo social para resistir pacificamente a um sistema que considera ter colonizado a terra, a vida e o espírito. Conta-nos como começou a defender a floresta, as sementes e os modos de vida e produção locais contra o controlo e o registo de patentes feitos pelas multinacionais. A análise de Shiva vai mais além: remete-nos para as profundas implicações que o sistema capitalista patriarcal tem na construção de um mundo desigual, com consequências dramáticas, como a fome ou as alterações climáticas, que, para Shiva, são sintomas de implosão de uma civilização que falha material e espiritualmente. A nossa civilização, para sobreviver, terá de rever o seu modelo de compreensão e de interação com o mundo, tendo como exemplo o conhecimento holístico das civilizações chinesa e indiana, que, para Shiva, sobreviveram à História essencialmente porque diferem do Ocidente na relação que estabeleceram com a natureza."
28.06.2012
"500 crianças alunas da Casa Pia foram, ao longo de oito anos, cobaias numa polémica experiência científica feita por investigadores portugueses depois de um convite da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, feito à Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Este assunto é o tema de uma reportagem a transmitir hoje às 21.00 na RTP1.
De acordo com o que foi avançado ontem no Telejornal e hoje no Jornal da Tarde, ambos da RTP1, estas 500 crianças foram usadas em experiências cujo objetivo era descobrir qual o efeito do mercúrio no 'chumbo' dos dentes e se este provocava alterações motoras, na memória, na atenção, na concentração e no sistema nervoso. Segundo alguns especialistas que falaram para a estação televisiva estatal, o "mercúrio é muito tóxico". A participação destas crianças em tais experiências era do conhecimento das autoridades que permitiram que durante oito anos se submetessem a testes que, como explicou um dos especialistas ouvidos pela RTP, "nunca tinham sido feitos sequer em animais". O convite da universidade norte-americana foi feito em 1996 e os menores tinham entre 8 e 10 anos no início dos testes. Algumas destas crianças chegaram ao final dos testes com 16 dentes 'chumbados'. A justificação para recorrer a este grupo de forma experimental é justificada pelo facto de as crianças serem consideradas o melhor veículo para testar os efeitos de uma substância na saúde. Os polémicos contornos deste tema irão ser dados a conhecer em pormenor no programa "Especial Informação" transmitido pela jornalista autora da investigação, Rita Marrafa de Carvalho. "
03.06.2012
"O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.
De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos. As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos. Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie."
03.06.2012
Documentário baseado no livro "OS DONOS DE PORTUGAL, Cem anos de poder económico (1910-2010)", de Fernando Rosas, Francisco Louçã.
"Este livro apresenta os donos de Portugal e faz a história política da acumulação de capital ao longo dos anos que vão de 1910 a 2010. Descobre-se a fortuna nascida da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia. Esta burguesia é uma teia de relações próximas: os Champalimaud, Mello, Ulrich, entre outros, unem-se numa mesma família. Os principais interesses económicos conjugam-se na finança. Esta burguesia é estatista e autoritária: o seu mercado é o Estado e depende por isso da promiscuidade entre política e negócios. Os Donos de Portugal retrata também um fracasso monumental: o de uma oligarquia financeira incapaz de se modernizar com democracia, beneficiária do atraso, atraída pela especulação e pelas rendas do Estado e que se afasta da produção e da modernização. Ameaçada pelo 25 de Abril, esta oligarquia restabeleceu-se através de um gigantesco processo de concentração de capital organizado pelas privatizações. Os escândalos do BCP, do BPN e do BPP revelaram as faces da ganância. Este livro demonstra como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e favorecimento." Donos de Portugal from Donos de Portugal on Vimeo.
18.03.2012
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