Imagine um supermercado que que dá 10% de desconto para o cliente que lavar as janelas ou passar pano no chão da loja. Se o consumidor estiver disposto a ser voluntário para essas e outras tarefas, ele pode ainda ter acesso a um pacote de itens abaixo do preço de custo. Ou decidir quais produtos estarão nas prateleiras.
Informa Rosie Milard, no Telegraph.co.uk, que esse supermercado acaba de ser inaugurado na Inglaterra, e se chama The People's Supermarket, o supermercado do povo. O projeto de supermercado cooperativo e democrático é criação de Arthur Potts Dawson, um empresário e chef londrino que já havia criado o restaurante ecológico Acorn House (que tem ligações com Mick Jagger dos Rolling Stones e com o chef Jamie Oliver). Se a ideia de Dawson realmente funcionar, poderá ser um incômodo para as grandes redes como Tesco e Walmart.
Dawson enfatiza o aspecto comunitário do TPS, que busca tornar os consumidores em "sócios" da loja, buscando a participação ativa dos clientes para reduzir custos, impacto ambiental, pegada de carbono, etc.
Os interessados pagam uma taxa de inscrição de 25 libras e podem participar de programas de trabalho voluntário de 4 horas por mês, e se tornam co-proprietários do TPS. Os consumidores-sócios podem votam nos itens que serão vendidos na loja, e ajudar na administração da empresa. O TPS é atualmente tema de uma série do Channel 4 da BBC, que documenta o processo de instalação do mercado e sua relação com os consumidores.
A idéia não é exatamente nova. O Park Slope no Brooklyn, Nova York, é uma cooperativa com quase 25 anos, onde cerca de 6.000 membros trabalham entre 2 e 3 horas mensais na loja para ganhar vantagens nas compras. Com a recente crise econômica, a cooperativa ganhou destaque como um lugar atraente para compras, com descontos significativos enquanto os outros mercados elevavam os preços.
Mas segundo relatam alguns membros da cooperativa, o sistema não é uma utopia. Há muitos casos de furto em Park Slope, tanto de mercadorias como de dinheiro nos caixas. E há aqueles que se increvem para os turnos de trabalho mas não comparecem. Os que são pegos em delitos são geralmente levados ao conselho disciplinar da cooperativa e expulsos.
Apesar disso, a experiência do TPS está sendo muito bem vista pelo público e pela mídia em Londres. No mínimo, a experiência pode ser vista como um laboratório de boas práticas sociais, que pode indicar novos modelos para lojas no século XXI.
Adam York, que administra a cooperativa Unicorn Grocery em Manchester, tem uma visão realistas sobre essa atividade. York diz que não é fácil motivas as pessoas a serem voluntárias em tarefas, especialmente tarefas "menos nobres" como limpeza e reposição de produtos. Culturalmente, trabalhar na indústria de alimentos não traz popularidade ou glamour. York diz que a cooperativa quer pessoas interessadas nos direitos e responsabilidades de possuir um negócio. E ele observa que as aspirações do movimento cooperativista não refletem necessariamente a moderna cultura urbana.
Dawson do TPS discorda. Segundo ele, essas tendências estão em convergência. o People's Supermarket será comunitário, amigável, local, barato e democrático. Como um mercadinho de bairro dos anos 1950.
Esse é o desafio de um supermercado socialista no coração (histórico) do mundo capitalista.
Informa Rosie Milard, no Telegraph.co.uk, que esse supermercado acaba de ser inaugurado na Inglaterra, e se chama The People's Supermarket, o supermercado do povo. O projeto de supermercado cooperativo e democrático é criação de Arthur Potts Dawson, um empresário e chef londrino que já havia criado o restaurante ecológico Acorn House (que tem ligações com Mick Jagger dos Rolling Stones e com o chef Jamie Oliver). Se a ideia de Dawson realmente funcionar, poderá ser um incômodo para as grandes redes como Tesco e Walmart.
Dawson enfatiza o aspecto comunitário do TPS, que busca tornar os consumidores em "sócios" da loja, buscando a participação ativa dos clientes para reduzir custos, impacto ambiental, pegada de carbono, etc.
Os interessados pagam uma taxa de inscrição de 25 libras e podem participar de programas de trabalho voluntário de 4 horas por mês, e se tornam co-proprietários do TPS. Os consumidores-sócios podem votam nos itens que serão vendidos na loja, e ajudar na administração da empresa. O TPS é atualmente tema de uma série do Channel 4 da BBC, que documenta o processo de instalação do mercado e sua relação com os consumidores.
A idéia não é exatamente nova. O Park Slope no Brooklyn, Nova York, é uma cooperativa com quase 25 anos, onde cerca de 6.000 membros trabalham entre 2 e 3 horas mensais na loja para ganhar vantagens nas compras. Com a recente crise econômica, a cooperativa ganhou destaque como um lugar atraente para compras, com descontos significativos enquanto os outros mercados elevavam os preços.
Mas segundo relatam alguns membros da cooperativa, o sistema não é uma utopia. Há muitos casos de furto em Park Slope, tanto de mercadorias como de dinheiro nos caixas. E há aqueles que se increvem para os turnos de trabalho mas não comparecem. Os que são pegos em delitos são geralmente levados ao conselho disciplinar da cooperativa e expulsos.
Apesar disso, a experiência do TPS está sendo muito bem vista pelo público e pela mídia em Londres. No mínimo, a experiência pode ser vista como um laboratório de boas práticas sociais, que pode indicar novos modelos para lojas no século XXI.
Adam York, que administra a cooperativa Unicorn Grocery em Manchester, tem uma visão realistas sobre essa atividade. York diz que não é fácil motivas as pessoas a serem voluntárias em tarefas, especialmente tarefas "menos nobres" como limpeza e reposição de produtos. Culturalmente, trabalhar na indústria de alimentos não traz popularidade ou glamour. York diz que a cooperativa quer pessoas interessadas nos direitos e responsabilidades de possuir um negócio. E ele observa que as aspirações do movimento cooperativista não refletem necessariamente a moderna cultura urbana.
Dawson do TPS discorda. Segundo ele, essas tendências estão em convergência. o People's Supermarket será comunitário, amigável, local, barato e democrático. Como um mercadinho de bairro dos anos 1950.
Esse é o desafio de um supermercado socialista no coração (histórico) do mundo capitalista.
LINK ORIGINAL:
http://tecnovarejo.blogspot.pt/2010/06/peoples-supermarket-comunitario-barato.html
http://tecnovarejo.blogspot.pt/2010/06/peoples-supermarket-comunitario-barato.html